A vacina oral contra a poliomielite,
a Sabin, será substituída pelo imunizante injetável. De acordo com o
Ministério da Saúde, a forma injetável é produzida com o vírus morto, ou
inativado – portanto, mais segura.
Ainda não há prazo para o
início da transição, mas o Ministério divulgou informe técnico para as
secretarias estaduais de Saúde, alertando para a mudança em 2012.
O
documento recomenda ações intensificadas de imunização de modo a
alcançar coberturas vacinais de no mínimo 95% e promete a apresentação
da nova estratégia para este semestre.
A Sociedade Brasileira de
Imunizações já vinha recomendando o uso da vacina inativadal já que é
uma mudança que ocorreu em todos os países desenvolvidos.
A vacina
oral é realizada com o vírus atenuado. Apesar de raro, há o risco de
infecção por esse vírus, que provoca a pólio vacinal – causada pela
própria vacina.
Especialistas dizem que o benefício da pólio oral é muito grande. A poliomielite
é uma doença transmissível, que incapacita e até mata. Mas há o risco
de 1 caso para 800 mil doses de provocar a pólio vacinal. A vacina
inativada ainda não está disponível nos postos de saúde, entretanto já é
encontrada nas clínicas particulares.
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